O vento estava calmo aquela noite, noite de lua cheia na verdade, noite das pessoas sonhadoras e de casais apaixonados.
Marinus era um infeliz jovem do primeiro grupo de pessoas, ele sonhava descobrir sua história, ele sonhava poder viver e parar de sofrer. Ele desejava se libertar!
Liberdade ...
Acredito que Marinus não conhecia a liberdade, ele jamais teve a oportunidade sair daquele calabouço que chamava de casa depois que adentrou nela pela primeira vez. Sua mãe adotiva, que de mãe não tinha nada, era um velha rica com o nome Catarina que só o adotara para que perdesse um pouco da fama de má, que não era só fama, era pura verdade. Já seu pai adotivo era uma pessoa melhor que ela, Jânio era um homem infeliz também, ele só se casou com ela por ser um casamento arranjado pelos seus pais, se não ele provavelmente teria se casado com alguém que lhe amasse, Catarina não sabia o que era amar.
Jânio era o único protetor e porto seguro de Marinus, sua unica alegria na vida, se não fosse ele o pobre coitado além de ser tratado como o pior ser humano do mundo pela velha e seus 3 filhos provavelmente seria espancado por eles até perder a consciência todos os dias.
Mas agora seu pai morrera e ele estava totalmente sozinho no mundo.
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Marinus se sentou no batente da janela de seu quarto, um minusculo cubículo no segundo andar da casa com uma cama velha e um bau com suas coisas. A brisa acariciava seu rosto enquanto ele pensava no que viria pela frente, o vento de repente ficou frio e cortante e o assustou, isto o fez lembrar do que sempre lhe falavam sobre o mundo ao seu redor, “Não vá para fora menino, lá é perigoso!” “Se for para lá irá morrer!” “lá fora comem as pessoas vivas!” “Por ai existem pessoas que dão 5 vezes a sua altura”, embora algumas das coisas que lhe falassem pareciam muito falsas, algumas pareciam reais, e outras ele tinha vontade de conhecer, principalmente sobre as histórias que Jânio o contara que ao contrario das da mãe e do irmão eram boas na maioria das vezes, como seria este homem que daria 5 vezes a altura dele se tal coisa existisse? Existiria realmente uma fonte da juventude? Talvez nem tudo por lá fosse ruim, talvez existissem coisas boas como a que seu pai contara também, e essas histórias puxavam sua alma pela janela.
A tentação de pular a janela e andar pelo mundo a fora agora o começaria a prossegui-lo por dias até que depois de mais uma das surras diárias que começaram na manhã depois daquela noite, ele se rendeu, pegou algumas de suas roupas rasgadas, um tanto de comida, alguns trocados achados no quarto de sua mãe e outras coisas que lhe pareciam uteis, enfiou tudo dentro de uma antiga bolsa de couro e pulou a janela na madrugada enquanto os outros habitantes da casa dormiam para dar inicio, a sua nova história.
Marinus era um infeliz jovem do primeiro grupo de pessoas, ele sonhava descobrir sua história, ele sonhava poder viver e parar de sofrer. Ele desejava se libertar!
Liberdade ...
Acredito que Marinus não conhecia a liberdade, ele jamais teve a oportunidade sair daquele calabouço que chamava de casa depois que adentrou nela pela primeira vez. Sua mãe adotiva, que de mãe não tinha nada, era um velha rica com o nome Catarina que só o adotara para que perdesse um pouco da fama de má, que não era só fama, era pura verdade. Já seu pai adotivo era uma pessoa melhor que ela, Jânio era um homem infeliz também, ele só se casou com ela por ser um casamento arranjado pelos seus pais, se não ele provavelmente teria se casado com alguém que lhe amasse, Catarina não sabia o que era amar.
Jânio era o único protetor e porto seguro de Marinus, sua unica alegria na vida, se não fosse ele o pobre coitado além de ser tratado como o pior ser humano do mundo pela velha e seus 3 filhos provavelmente seria espancado por eles até perder a consciência todos os dias.
Mas agora seu pai morrera e ele estava totalmente sozinho no mundo.
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Marinus se sentou no batente da janela de seu quarto, um minusculo cubículo no segundo andar da casa com uma cama velha e um bau com suas coisas. A brisa acariciava seu rosto enquanto ele pensava no que viria pela frente, o vento de repente ficou frio e cortante e o assustou, isto o fez lembrar do que sempre lhe falavam sobre o mundo ao seu redor, “Não vá para fora menino, lá é perigoso!” “Se for para lá irá morrer!” “lá fora comem as pessoas vivas!” “Por ai existem pessoas que dão 5 vezes a sua altura”, embora algumas das coisas que lhe falassem pareciam muito falsas, algumas pareciam reais, e outras ele tinha vontade de conhecer, principalmente sobre as histórias que Jânio o contara que ao contrario das da mãe e do irmão eram boas na maioria das vezes, como seria este homem que daria 5 vezes a altura dele se tal coisa existisse? Existiria realmente uma fonte da juventude? Talvez nem tudo por lá fosse ruim, talvez existissem coisas boas como a que seu pai contara também, e essas histórias puxavam sua alma pela janela.
A tentação de pular a janela e andar pelo mundo a fora agora o começaria a prossegui-lo por dias até que depois de mais uma das surras diárias que começaram na manhã depois daquela noite, ele se rendeu, pegou algumas de suas roupas rasgadas, um tanto de comida, alguns trocados achados no quarto de sua mãe e outras coisas que lhe pareciam uteis, enfiou tudo dentro de uma antiga bolsa de couro e pulou a janela na madrugada enquanto os outros habitantes da casa dormiam para dar inicio, a sua nova história.